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Histórico

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O café é um dos produtos mais importantes da agricultura brasileira. As condições geográficas, de clima e a dimensão territorial do País, e ainda os incentivos à pesquisa, vêm gerando resultados significativos para esse agronegócio.  Em 2011, o Brasil produziu 43 milhões de sacas de 60 quilos, a perspectiva é que em 2012 o país deverá colher mais de 52 milhões de sacas. O crescimento da safra, tanto do café arábica quanto do conilon, representa um aumento que pode chegar até 20% da safra total. Números que demonstram porque o Brasil ocupa hoje a posição de maior produtor e exportador de café do mundo.

A criação do Consórcio Pesquisa Café em 1997 foi uma contribuição relevante para que o Brasil conquistasse esse espaço. Para se estabelecer como a maior e mais bem sucedida experiência de pesquisa em café no mundo, o Consórcio assumiu a responsabilidade de promover a geração de conhecimento a serviço do campo e do consumidor. Pensando nisso, as instituições participantes realizam trabalhos essenciais para a melhoria da lavoura cafeeira brasileira e da bebida consumida.

No entanto, a pesquisa em café começou muito antes do surgimento do Consórcio. Em 1887, após a rápida ocupação do território brasileiro pelas lavouras cafeeiras, D. Pedro II criou o que mais tarde veio a ser chamado Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Ao longo dos anos, outras instituições foram se estabelecendo e a cultura do café ganhou cada vez mais importância.

Em 1931, nasceu o Conselho Nacional do Café, que foi substituído pelo Departamento Nacional de Café, autarquia federal subordinada ao Ministério da Fazenda que controlou o setor até 1946. Seis anos mais tarde, para definir a política do agronegócio café e coordenar estratégias desde a produção até a comercialização, surgiu o Instituto Brasileiro do Café (IBC), que se tornou gestor do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

Nos anos 1970, a pesquisa agropecuária ganhou reforços com a criação de várias instituições estaduais que, em parceria com o IAC, o IBC e diversas universidades agrárias, incrementaram os estudos dos problemas da cafeicultura. Nessa mesma época, o aparecimento da ferrugem do cafeeiro gerou uma crise no agronegócio. Apesar dos estudos bem sucedidos para solucionar o problema, a pesquisa em café perdeu a força depois desse evento, culminando na extinção do IBC, em 1990. Sem o amparo do governo, a lavoura, o comércio e a indústria do café enfrentaram enormes dificuldades.

Passados seis anos, a economia cafeeira reconquistou o apoio do governo, que criou o Conselho Deliberativo de Política do Café, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em 3 de março de 1997, nasceu o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, cuja implantação do programa de pesquisa formalizou canais de intercâmbio científico e tecnológico entre as instituições fundadoras. Com isso, substituiu-se o esporádico pelo sistemático, o informal pelo institucionalizado e o individual pelo coletivo, permitindo o alcance de melhores e maiores benefícios para o setor cafeeiro.