Em 2016, Europa importou 12,7 milhões de sacas, América do Norte 5,4 milhões e Ásia 4,1 milhões, de janeiro a setembro, do total de 23,772 milhões de sacas exportadas
O Relatório mensal setembro 2016, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, demonstra que o total de sacas de 60kg dos Cafés do Brasil exportadas de janeiro a setembro de 2016 atingiu o volume de 23,771 milhões com receita cambial de US$ 3,591 bilhões. E, nos últimos 12 meses (outubro/2015 a setembro/2016), as exportações de café totalizaram 34,050 milhões de sacas e receita cambial de US$ 5,140 bilhões a um preço médio de US$ 150,98 por saca.
O ranking dos sete principais destinos dos Cafés do Brasil por continente e em ordem decrescente, foram: Europa, com 12,684 milhões de sacas de 60 kg, que equivalem a 53% do total exportado; América do Norte - 5,434 milhões de sacas (23%); Ásia - 4,065 milhões (17%); América do Sul – 926,213 mil (4%); África – 269,267 mil (1%); Oceania – 212,290 mil (1%); e América Central – 179,614 mil (1%), do total de 23,772 milhões de sacas exportadas no período de janeiro a setembro de 2016.
Em 2015, de acordo com o Relatório mensal setembro 2016, no item Perfil do Consumo Mundial de Café, os países importadores consumiram 104,572 milhões de sacas de 60kg e os exportadores 47,633 milhões, de um total de 152,204 milhões, números que representam em média uma taxa global de crescimento anual de 2% no período de 2012 a 2015.
O ranking do consumo em nível mundial em 2015 dos seis blocos econômicos destacados no Relatório pelo CeCafé é o seguinte: Europa, em primeiro, consumiu 50,116 milhões de sacas de 60kg, o que representa uma taxa média anual de crescimento de 0,4%; Ásia & Oceania, em segundo, com 33,131 milhões de sacas e 5,2% de taxa de crescimento média anual; América do Norte – 27,975 milhões (2,8%); América do Sul – 25,120 milhões (0,4%); África – 10,621 milhões (2,6%); e América Central & México com 5,242 milhões de sacas e taxa de crescimento anual de 0,6% em média. Nesse caso, vale realçar tanto o volume expressivo de café consumido como a taxa média de crescimento da Ásia & Oceania verificada nos últimos anos.
Quanto às exportações dos cafés diferenciados - os quais têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis -, vale destacar que, em setembro de 2016, atingiram um volume de 359.250 sacas. E também que no acumulado de janeiro a setembro de 2016 esses cafés representaram 18.6% das exportações, com um total de 4.430.844 sacas a um preço médio de US$ 189,95, aproximadamente 25% superior à média total do café exportado. Além disso, nesse mesmo período, os 10 maiores países importadores dos cafés diferenciados representaram m 81,3% dos embarques. Os EUA continuam sendo o maior importador desse tipo de café, com 21% (910.037 sacas). Japão, em segundo, com 14% (628.692 sacas), seguido pela Alemanha com 12% (519.434 sacas).
O Relatório mensal do CeCafé está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O documento divulga dados estatísticos, evolução e análises das exportações dos Cafés do Brasil, por ano safra, ano civil, cafés diferenciados, exportações por continentes, grupo e blocos econômicos, perfil do consumo mundial, entre outros. Além de também divulgar mensalmente uma análise da conjuntura da cafeicultura, como é o caso do artigo postado nesta edição de setembro de 2016 sobre "Cafeicultura Sustentável – Novo Código Florestal: Café Brasileiro no Caminho Certo", que vale a pena ser lido.
Para ler na íntegra o Relatório mensal setembro 2016, acesse:
Confira todas as análises e notícias divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias
Acesse Publicações sobre café e portfólio de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café
http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/publicacoes/637
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
Lucas Tadeu Ferreira (MTb 3032/DF)
Jamilsen Santos (MTb 11015/DF)
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Telefone: 61 3448 4010