Exportações representam redução no volume de aproximadamente 10,7% e na receita de 3% em comparação com o mesmo período do ano anterior
As exportações dos Cafés do Brasil no período de janeiro a novembro deste ano de 2017 registraram um volume equivalente a 27,7 milhões de sacas de sacas de 60kg, com receita cambial de US$ 4,7 bilhões, o que representa uma queda de 10,7% no total das sacas vendidas ao exterior e também uma pequena redução na receita cambial de 3%, na comparação com o mesmo período anterior. A receita cambial nesse mesmo período de 2016 foi US$ 4,8 bilhões. Em contraponto, nessa mesma comparação houve uma ligeira elevação no preço médio das sacas exportadas - em 2016 foi de US$ 156,45 e 2017 de 169,90.
Especificamente no mês de novembro deste ano, as exportações dos Cafés do Brasil também apresentaram um ligeiro recuo de 3,2% na comparação com o mês de 2016. Assim, nesse mês, em 2016, foram exportadas 3,2 milhões de sacas e, em novembro de 2017, 2,7 milhões de sacas. E os preços médios das sacas embarcadas para o exterior, respectivamente, foram de US$ 178,26 e US$ 165,34.
Esses números e análises da performance das exportações dos Cafés do Brasil, entre vários outros dados da cafeicultura brasileira em nível nacional e internacional, constam do Relatório Mensal novembro 2017, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual está disponível na íntegra no site do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, e que vale a pena ser lido e conferido.
De acordo com esses dados e números do Cecafé, entre os tipos dos Cafés do Brasil exportados, nesse período objeto de análise - janeiro a novembro de 2017 -, o café arábica correspondeu a 88% do volume total dessas exportações, com 24,34 milhões de sacas, seguido pelo solúvel com o equivalente a 11,1%, ou seja, 3,061 milhões de sacas e, ainda, o café robusta que correspondeu a 0,9%, atingindo o volume de 239,87 mil sacas de 60kg. Para o Cecafé, a despeito das quedas verificadas, os números das exportações deste ano estão de acordo com as previsões e análises dos exportadores e, dessa forma, no ano civil de 2017 o País deverá encerrar as vendas ao exterior até dezembro com um volume total entre 30 milhões a 31 milhões de sacas.
Conforme ainda o Relatório Mensal novembro 2017, os cinco principais destinos importadores dos Cafés do Brasil, até novembro deste ano, foram os Estados Unidos, que segue na liderança do consumo do nosso café, com 19,9% de participação (5,5 milhões de sacas); Alemanha, segunda colocação, com 17,5% (4,8 milhões de sacas); e, na sequência desse ranking, figuram a Itália com 9,5% (2,6 milhões de sacas), Japão com 6,7% (1,8 milhões) e Bélgica com 5,8% (1,5 milhões).
Por fim, o Cecafé traz também no seu Relatório de novembro um artigo intitulado “Cafeicultura Sustentável – CECAFÉ e CETCAF: Juntos para uma cafeicultura cada vez mais sustentável”, no qual destaca que “A evolução da cafeicultura brasileira está diretamente relacionada aos trabalhos de pesquisas e extensão, concentrados nas áreas de melhoramento genético, biotecnologia, segurança alimentar, boas práticas e otimização do sistema produtivo, manejo integrado de pragas e doenças, cafeicultura irrigada, zoneamento climático, colheita e pós-colheita, aperfeiçoamento de processos e desenvolvimento de máquinas e equipamentos”. E, também, que “Durante o ano de 2017, o Cecafé apoiou o Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café - CETCAF, entidade não governamental, sem fins lucrativos, que constitui, desde sua fundação um importante elo entre os diversos setores do agronegócio café, congregando esforços, iniciativas e atividades que têm dado ao setor uma nova dinâmica institucional, com efetivos resultados práticos para todos.
Concluindo esse artigo, o Cecafe ressalta que “A partir de 2018, a compilação das informações dos Programas institucionais do Cecafé, como o Criança do Café na Escola, o Café Seguro, o Produtor Informado, bem como as ações já desenvolvidas individualmente pelas empresas e organizações associadas ao Cecafé e por parceiros, como o CETCAF, servirá como direcionador para tomada de decisões, além de ser uma importante ferramenta de promoção comercial dos Cafés do Brasil”. Dessa forma, vale a pena acessar o site do Observatório do Café e ler na íntegra esse artigo publicado no Relatório Mensal novembro 2017 do Cecafé.
Para ler o Relatório mensal novembro 2017, do CeCafé, acesse:
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Texto: Lucas Tadeu Ferreira - MTb 3032/DF