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MGS Aranãs

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Origem 

A cultivar MGS Aranãs origina-se do cruzamento, iniciado em 1985 no Campo Experimental da EPAMIG em São Sebastião do Paraíso, das cultivares Icatu Vermelho IAC 3851-2 e Catimor UFV 1602-215, ambas portadoras de resistência genética ao agente causador da ferrugem do cafeeiro. A cultivar MGS Aranãs foi testada nas regiões Sul de Minas (São Sebastião do Paraíso, Machado e Três Pontas) e Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Aricanduva), e apresenta adaptação às principais regiões cafeeiras de Minas Gerais e ainda outros estados brasileiros aptos à espécie Coffea arabica.

Características 

A MGS Aranãs é resistente à ferrugem, tem alta produtividade e se destaca por seus grãos graúdos e bebida de qualidade. A avaliação das quatro primeiras safras, em área experimental no Vale do Jequitinhonha, apontou produtividade média de 56,48 sacas por hectare e excelente qualidade da bebida. Tem porte baixo (altura média de 2,7 metros) e a copa em formato cônico. Os frutos maduros apresentam coloração vermelha e as sementes são graúdas. As folhas novas são de coloração bronze e, quando adultas, verde-escuro brilhante. Testes preliminares de avaliação sensorial apontaram elevada qualidade de bebida (88 pontos na escala, que vai de zero a cem pontos pelos critérios da Brazil Specialty Coffee Association - BSCA). Apresenta notas de frutas secas (damasco), bom corpo e finalização agradável.

Recomendações de plantio 

A utilização da MGS Aranãs resulta na diminuição de custos, uma vez que a característica de resistência à ferrugem permite que os cafeicultores realizem apenas uma aplicação de defensivo ou até mesmo a utilização somente de fungicidas protetores, o que permite usar menos produtos químicos no ambiente. A nova cultivar é indicada para o Sul de Minas e regiões de morro, mas também para a cafeicultura empresarial de áreas mais planas.

 

 

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